10 formas de morrer que você nem imagina que é possível


 É fato que como um ladrão, sem avisar, a morte chega. Podendo acontecer a qualquer momento e por qualquer motivo, a dita cuja é bem temida por todos nós, humanoides. Mas o que você NÃO sabe é que ela está mais próxima do que se imagina. Confira à baixo uma lista com os dez mais peculiares atalhos para o submundo que você já viu:



1- Morte por beber mais do que aguentamos processar -
Como sabemos, o excesso de álcool é, em muitos casos, letal. Capaz de atuar como "calmante" na área do nosso sistema nervoso que controla a respiração e os batimentos cardíacos, o nosso companheiro do final de semana é bem perigoso se dosado sem juízo. Mas, a dose suficiente para matar alguém, é muito menor do que eu aguento na balada vocês imaginam, podendo acontecer logo , com apenas 13 shots consecutivos.


2 - Morte por ingestão de água -
Mesmo sendo indispensável para qualquer ser vivo, a água pode se tornar o seu pior pesadelo. Se ingerida em grandes doses, a quantidade de água nas nossas células aumenta, fazendo-as ocupar maior espaço e tendo como resultado inchaço em todo o corpo, inclusive no cérebro, provocando epilepsias, fortes dores de cabeça e, por fim, a morte. fora a mijadeira que deve dar


3 - Morte por excesso de sódio -
Agora a história é outra: se uma pessoa parar de beber água e consomir muito sal, o processo é inverso ao item anterior, as células murcham e você acaba indo pro saco do mesmo jeito, devido a uma condição metabólica chamada hipernatremia. O jeito é ficar no meio termo mesmo.


4 - Morte por cereja -
Conhecida como decoração principal do bolo, a cereja é extremamente mortal caso seja consumida com as sementes. Quando esmagadas, as sementes liberam cianeto de hidrogênio, um veneno potencialmente letal aos seres humanos. 


5 - Morte por não dormir -
Essa é pra você que achou que eu tava aqui sofrendo, uhh vai vendo se acha o fodão por aguentar varar a noite e ir da festa pro trabalho. O sono é indispensável ao ser humano pois é nele que realizamos diversas funções importantíssimas para manutenção da vida, portanto, se privar dele é colocar o pé na cova. 
                                    
                                     OBS: O recorde de maior tempo sem dormir alcançado por um ser humano, foi de 11 dias. 


6 - Morte por ingestão de chocolate -
Com certeza consegui chamar sua atenção, mas calma, você só vai morrer se comer 85 barras de chocolate consecutivas... ahh, claro, se a diabetes não te matar primeiro. Isso acontece, pois o nosso tão abençoado chocolate contém uma substância chamada Teobromina, que já é letal quando a dosagem atinge apenas 1g por kg. No caso de cachorros, no entanto, a dosagem é consideravelmente menor, sendo necessário apenas 100mg por kg para causar dano irreparável (vulgo Rigor Mortis) ao seu bichinho. Então, cuidado.



7 - Morte por overdose de maconha -
Sendo a mais improvável de todas, conheço pessoas que topariam o desafio, inclusive "alguém" que tem poderes especiais neste site querido site.. esse tipo de morte foge do título da publicação, pois não dá pra nem pra tentar comer tanto mato em um só dia... se você que está de dieta faz cara feia pra comer 3 folhinhas de alface, imagina 22 kg de mato?! E fumar 680 kg quando você já sai espirrando quando alguém passa com um cigarro perto de você ? Sem condições, nem sendo uma chaminé. 


8 - Morte por excesso de volume -
Você, que assim como aquele que vos fala, adora ouvir aquele Calypso no talo, pra despertar toda raiz baiana que existe no fundo da sua alma e a raiva das pessoas ao seu redor, precisa saber que está correndo risco de ser traído pela lua vida. Ouvir música acima de 185 decibéis causa pressão o suficiente para explodir seus pulmões, então é bom pensar melhor antes de provocar os vizinhos ligar as caixas de som no último. 



9 - Morte por afogamento -
Uma das piores mortes existentes e uma das mais rápidas, é aquela que você fica privado de oxigênio.
E não é por muito tempo não, apenas quatro minutos são suficientes para causar danos irreparáveis ao seu cérebro. E seis minutos é o tempo necessário para causar morte por asfixia em uma pessoa normal.
Porém, o tempo se estende consideravelmente se você for um peixe mergulhador ou alguém que pratica esportes aquáticos, podendo chegar à 20 minutos.



10 - Morte por excesso de altitude -
Certamente você que tem Discovery em casa, já deve ter visto que são poucos os que conseguem chegar no topo do monte Everest. Isso porque a maior montanha do mundo ultrapassa em 848 metros o limite de altitude suportável pelo ser humano, que é taxado em 8000 metros acima do nível do mar. Bom ficar por aqui mesmo, afinal, quem foge de praia ? Ninguém



Fonte: IflScience
Obs2: misteriosas mensagens aparecerão se você dar ctrl A na página.




Resenha - O Nome do Vento



 Sabe quando você vê uma capa de livro e acha a capa dele fascinante?? Como por exemplo, um bardo olhando uma cidade ao horizonte, um efeito de vento nas roupas, com um tom amarelado...Eu pelo menos já fico instigado a ler. Mas depois você lê  na capa “Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia” e você pensa: “Eu preciso disso!” . Foi essa minha primeira reação ao ver “O Nome do Vento”.


O Nome do Vento - Patrick Rothfuss
Páginas: 656
Editora Sextante

Sinopse:

     Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
           Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
                                                                                               Skoob.



            Tudo começa, com Kvothe, um homem já ‘velho’ trabalhando em sua hospedaria ‘Marco do Percurso’, quando,a procura de abrigo, aparece um cronista e após muita conversa e alguns acontecimentos, o escritor descobre que o senhor da pousada é nada menos do que o tão conhecido Kvothe das lendas, e sem demora pede permissão para escrever suas histórias e saber quão real são os boatos que se espalham por todo os Quatro Cantos. Com certa relutância Kvothe aceita, mas diz que sua vida foi tão intensa e não se pode perder nenhum detalhe porque tudo de certa forma estava ligado e diz ao Cronista que contaria TODA a história,mas demoraria três dias, daí vem o nome que segue a Trilogia “A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia”. Como o autor – Patrick Rothfuss – mesmo disse : “Você tem uma clássica história heróica, mas o que ele conta é a história por trás do mito[...] Você tem três histórias: O mito, a verdade e você vê a interação entre ambas as versões.”

           Kvothe começa contando sobre sua infância, dos tempos que vivia com seus pais em uma trupe itinerante de artistas – os “Edena Ruh”  - onde ele aprendeu toda a arte da dramatização e da música. Foi em uma dessas viagens que Kvothe conhece Ben, um grande Arcanista que o faz aprendiz, ensinando algumas ‘magias’, que mais tarde, Kvothe apresentaria para os reitores da Academia Arcana, para conseguir ingressar na universidade de alquimia.

           Enquanto integrante da trupe, tudo estava bem, até o momento em que todos eles são dizimados pelos “Chandrianos” – um grupo que ninguém acredita na existência - como uma lenda -, colocando em nossa versão: um grupo de saci-perêrê de duas pernas e animados em ver sangue rolar -, e Kvothe se vê sozinho. É nessa parte que suor masculino ousou escorrer dos meus olhos, pois a escrita de Patrick consegue te colocar dentro do livro e sentir as mesmas misturas de sensações que o nosso herói sente (ódio,vingança,medo,solidão), além de conseguir sentir realmente o cheiro de pele queimando.

          Sem pais, sem casa, sem amigos e sem dinheiro, Kvothe, com apenas 12 anos se vê sozinho mendigando pelas ruas para sobreviver - e vemos aqui como sua personalidade tem sido moldada - até que (como dito no começo) consegue entrar na Academia Arcana, surpreendendo até os seus mestres por sua brilhante inteligência e capacidade de dominação de simpatias e consegue também um trabalho como músico – ele tinha uma perícia incrível com seu alaúde.

           No decorrer da estadia de Kvothe na universidade, começamos a ver os princípios dele se aflorando e quem Kvothe realmente se torna (ou vai se tornando,por sua personalidade ser tão dinâmica) e começamos a ver tudo o que ele passou de sofrido até chegar aos boatos sobre o Kvothe das histórias.

         O que me tirou um pouco a paciência foi o exagero na descrição dos lugares e dos sentimentos.Por ser um livro grande, muitos detalhes tornam-o cansativo, mas depois de terminada a leitura vemos como aqueles pontos eram,de alguma forma, essenciais no decorrer. É impossível não gostar de Kvothe, Rothfuss, com perfeição, conseguiu criar um personagem MUITO estruturado e com personalidade muito forte.

          Patrick conseguiu criar um mundo fantástico e complexo (não tanto quanto o criado por J.K Rowling), mas bem construido e mais maduro. Um mundo totalmente diferente do nosso, mas ao mesmo tempo nos vemos tão familiarizados com o mundo de Kvothe que algumas vezes o tomamos por nosso.

          A trilogia continua com o segundo livro,nomeado “O Temor do Sábio”, mas isso é assunto para outro dia.


           E para fechar, uma frase de impacto:

             "Não importa como você leve sua vida, sua inteligência o defenderá melhor do que uma espada. Trate de mantê-a afiada!" (O Nome do Vento)

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